Em muitos jogos,
pessoas implementar tutorias para introduzir jogadores a mecanicas ou
ideias foras do escopo comum de seus jogos. Como um rpg digital que
explica um sistema de troca de personagens, ou outras coisas. Mesmo
no Alpha Protocol e Vampire the Masquerade the bloodlines há
tutoriais neles para o jogador poder aprender suas mecânicas e
conceitos. Seguind estruturas semelhantes, mas mostrando algumas
partes principais do jogo através de pequenos desafios.
No larp, têm sido
usado elementos semelhantes. Chamados de Oficinas. Nele, jogadores
são introduzidos aos seus personagens , a temática e inclusive a
mecânicas do jogo necessárias para o seu funcionamento. A
implementação dessas oficinas varia tanto quanto os tutoriais em
jogos digitais, mas no larp costuma-se sempre utilizar a oficina
antes, para evitar um grande problema.
O problema é a causa
da mescla consistente do dramático e do épico, onde tambem as
paredes do jogo e da realidade podem acabar se borrando. Eu acho
engraçado que quanto mais épico ou mais dramático, mais é
possível evitar que as pessoas se percam na ficção e não saibam
mais o que acontece. O problema não sendo mais como fazer, mas como
indicar a separação entre o jogo e o não jogo. Já ví vários
jogos onde as pessoas ficam perdidas sem saber o que fazer, ou o que
realmente acontece, pelo escalamento das ações.
O real e a febre, parece mais uma dicotomia entre dois tipos de jogadores. Como se fosse o entre o agente e o ator. Sendo mais aquele que aventurava para fazer algo, e aquele quer viver o outro algo. Ou não, já posso estar falando besteira. A campanha e o Oneshot. È nisso que vem a questão, quando eu morro, o que acontece comigo e com meu conhecimento.
No wow, eu falaria que seu conhecimento das mecânicas poderiam ser usadas para derrotar o boss final ao manipular as mecânicas principais, que é uma coisa muito legal. Mas só posso falar pelo Deadstiny XD Já um jogo como um larp, a pergunta é, se você morrer, eu posso continuar jogando? e o jogo acaba ou posso continuar jogando?
Sim, jogos que não acabam. Isso se chama parque de diversôes, playgrounds infinitos de prazer e felicidade, que assim como doces, se usados demasiadamente perdem o efeito. Westworld é um bom exemplo, um ótimo exemplo. WestWorld e Disney, marketing mais muitas atrações. Depois de tanto ir, você pode até começar a sacar qual é o melhor percurso pra passar nas atrações que você mais gosta com menos fila. Mas parques tem uma pegada diferente de larp, e não a suposta "falta de agência", o "capital", é mais a temporalidade e a pertinência das mecânicas.
No larp, a passagem do tempo e a impossibilidade de revivenciar deixa uma mágoa quase que de uma infância mal usada. E as mecânicas, não continuam importantes com o tempo, você não realmente aprende com o passar do tempo, não aprende relamnete nada, no máximo pode acabar so consolidando ainda mais suas opiniões. O oneshot e a Campanha.
Nesse ano, eu fiquei muito focado em como recriar o vampiro a máscara em um jogo mais verdadeiro vampiro. Quanto mais fui fazendo o design, mais eu ia percebendo que meu jogo escapava da coisa principal, vampiros ou sexo. COmo assim?
Primeiro Vampiro a máscara , o famoso by night, tem um papel importantíssimo no mundo de larp. É o larp com a cara paulistâna. Uns bando de gente mal vestida dentro de uma casa caindo aos pedaços tomando vinho barato. Eu acho que é mais isso que conseguiu capitular o vampiro, não a simbologia, a sexualidade, mas mais por mesclar isso com um rpg legal. O rpg é bom, e claro, depende do grupo realizar do jeito que eles quiserem.
Esse jogo atrai muito mais aqueles famosos jogadores que saem matando tudo que anda, ao contrario dos maniacos trancados em salas no escuro. Epico e Dramatico funcionam melhor para cada um. Quanto mais eu reflito mais me cabe a noção que a ação cabe mais no epico, e a atuacao mais no dramatico mesmo. Assim explicando o por que há mais práticas de cada um em cada uma dessa lingaugem nos jogos rpgisticos.
Tema, ficcaõ, Sexo, balada e álcool.
Recentemente junto com essa reflexão bem chula, eu comecei a achar o por que da bebida ou não no larp. PEla simples razão do evento começar a se tornar totalmente um encontro de amigos, onde nunca mais a produção ser necessária. Jogadores em massa são assim, se eles se juntarem eles podem transformar o jogo em algo muito mais muito alienado dos planos originais , e certas medidas podem e/ou devem ser tomadas para garantir o prosseguimento do jogo. O larp como um jogo, é na maioria das vezes um produto entregue, e darliberdade para o público estragar o produto é um tiro no proprio pé, pois eles vão achar que aculpa é sua. Assim como o conceito do larp com sexo.
Only lovers left alive, é o novo modelo atual de larp de vampiros, o hippie deprimido que desistiu de lutar. O herói ou o vampiro aventuresco, ou mesmo o punk não são mais condizentes, mas francamente ninquem quer jogar um larp sobre alguem que nada faz.
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A minha conclusão do ano é nenhuma. Apenas que se nós não conseguimos o publico pra consumir, talvez consigamos o publico para construir. Talvez onde aconteça de apenas jogar quem ajudar a realizar. Eu somente vejo assim o larp acontecendo. Ou o larp hollywood vindo pra ca, pra depois falir
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